Tribunal Constitucional alemão analisa substituição de aulas de religião
As queixas das igrejas, do grupo parlamentar das Uniões Democratas-Cristãs (CDU/CSU) e dos pais de alguns alunos, visam a reposição da disciplina Religião e Moral nas escolas deste Estado da ex-RDA, adianta a AFP.A nova disciplina começou a ser leccionada em 1996 aos alunos dos 13 aos 16 anos, e as escolas deste Estado deixaram de ser obrigadas a leccionar aulas clássicas de Religião e Moral, como manda a legislação alemã.
A decisão do Tribunal Constitucional, que só será conhecida dentro de alguns meses, deverá vincular as escolas a nível nacional.
"Queremos quebrar este monopólio regional, que representa um atentado à liberdade religiosa", afirmou hoje o presidente da conferência episcopal alemã, cardeal Karl Lehmann.
O chefe do governo regional, o social-democrata Manfred Stolpe, havia justificado a introdução da nova disciplina alegando que "só um em cada cinco estudantes de Brandebourg tem contacto com a Igreja e a religião".