Arguidos do caso Moderna continuam em prisão preventiva (actualização)

A juíza responsável pelo processo terá decidido manter esta medida de coacção por perigo de perturbação do inquérito e continuação de actividade criminosa.Ricardo Sá Fernandes, advogado do arguido José Braga Gonçalves, afirma não estar satisfeito com a audiência de hoje no TIC e avança que vai recorrer ao Supremo Tribunal de Justiça. Para o advogado a prisão preventiva é um "erro grosseiro da justiça".
Os irmãos José e João Braga Gonçalves, filhos do ex-reitor da Universidade Moderna José Júlio Gonçalves, o ex-vice-reitor Esmeraldo de Azevedo e José Vitoriano, ex-tesoureiro da universidade, encontram-se desde terça-feira em prisão preventiva no âmbito da instrução do processo, acusados de associação criminosa, gestão danosa, corrupção e apropriação ilícita
A decisão da juíza Conceição Oliveira apanhou advogados e arguidos "de surpresa, já que não se tinha registado qualquer alteração de circunstâncias", referiu um dos advogados dos arguidos.
O caso Moderna estalou na opinião pública no início de Fevereiro de 1999, quando o "Diário de Notícias" publicou na primeira página que a PJ e a Procuradoria estavam a investigar a universidade, tendo nos dias seguintes o PÚBLICO divulgado os empréstimos de muitos milhares de contos contraídos pela cooperativa de ensino e cujo rasto se desconhecia.

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