Noventa por cento dos técnicos de saúde em greve, diz sindicato

Hoje, Almerindo Rego, presidente do sindicato, explica que não se verifica qualquer "situação anómala". "Os serviços mínimos estão assegurados e, em alguns casos, houve reforço dessas equipas", sublinhou, acrescentando que no Instituto de Oncologia do Porto, "60 por cento dos técnicos estão hoje a trabalhar" para assegurar os tratamentos e "salvaguardar a integridade física dos doentes".Almerindo Rego sustenta que a nível nacional a adesão ronda os 90 por cento, mas adianta que há casos em que se aproxima dos cem por cento, como no Hospital de Santo António, no Porto.
Também no Porto, mas no Hospital de S. João, a adesão será igual à média nacional, "apesar do director clínico ter afirmado que só 51 por cento dos profissionais aderiram" ao protesto, adianta Rego. Este hospital merece aliás críticas por parte do sindicato, porque a direcção tenha substituiu os técnicos por médicos radiologistas, que "não têm conhecimento das técnicas radiológicas, pondo em causa a sua segurança e a dos doentes". O Hospital de S. João, contactado pela Lusa, não forneceu quaquer resposta.
Esta tarde os profissionais das tecnologias da saúde manifestam-se frente aos ministérios da Saúde e da Educação, em Lisboa, sendo que o dirigente sindical deixa no ar que pode surgir "alguma novidade" se "forem criadas condições para o diálogo".

O que querem os grevistas

  • Revisão da carreira

  • Acordo de incidência negocial

  • Fim da disparidade salarial em relação a outros profissionais de saúde


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