Armazém de Alto da Lixa estava ilegal e sem condições de segurança

O relatório foi entregue ao secretário de Estado adjunto do ministro da Administração Interna, Carlos Zorrinho, pelo Serviço Nacional de Protecção Civil, esperando-se ainda hoje que sejam divulgados pormenores do mesmo relatório e as medidas que o Governo pretende tomar em relação a este caso, refere a Lusa.Para a realização deste inquérito foram destacados um inspector do Serviço Nacional de Protecção Civil, outro do Serviço Nacional de Bombeiros e um perito do Ministério da Economia.
O acidente ocorreu perto das 12h15 de 27 de Abril quando se realizava a transferência de combustível de um camião cisterna para um armazém localizado perto de um posto de abastecimento na Estrada Nacional 15, que faz a ligação entre Amarante e o Porto. Da explosão no armazém resultou um ferido grave, Ramiro Alboa, o condutor do camião, de nacionalidade espanhola, que após várias intervenções cirúrgicas acabou por morrer devido às fortes queimaduras que tinha em cerca de 90 por cento do corpo.
No dia da explosão, a Associação de Revendedores e Concessionários da Petrolífera Nacional (ARC-PN) exigiu de imediato a realização de um inquérito para esclarecer as causas do acidente. A ARC-PN queria ver esclarecidas algumas dúvidas, nomeadamente se o depósito sinistrado estaria licenciado pelo Ministério da Economia e se o combustível teria entrado em Portugal por vias legais, ou seja, com registo na Direcção Geral de Alfândegas.

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