Rendimento agrícola português regista maior quebra da UE

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Na maior parte dos países o rendimento agrícola situou-se em níveis próximos ou inferiores aos de 1995 DR

Na zona euro o rendimento agrícola real cresceu 2,3 por cento em 2000 e na UE 1,9 por cento.Contudo, o Eurostat salienta que na maior parte dos países o rendimento real agrícola situou-se ainda em níveis próximos ou inferiores aos de 1995.
Os maiores crescimentos no rendimento agrícola verificaram-se na Finlândia (24,8 por cento), Dinamarca (23,8 por cento) e Bélgica (14,3 por cento), tendo-se verificando acréscimos em onze dos 15 países da União Europeia.
O rendimento apenas caiu em Portugal, Reino Unido (menos oito por cento), Itália (menos 2,8 por cento) e Suécia (menos 1,1 por cento).
O Eurostat assinala que o aumento do rendimento real agrícola na UE ficou a dever-se, essencialmente, à redução continuada do volume de mão-de-obra agrícola, que baixou três por cento.
A produção agrícola da União Europeia ficou quase inalterada, subindo uns ligeiros 0,1 por cento e os custos de produção aumentaram 1,2 por cento, em grande parte devido à subida dos preços dos produtos energéticos (23,5 por cento).
Os produtores de carne beneficiaram de um aumento médio de preços de 6,2 por cento, que no caso do porco subiu 24 por cento, depois de fortes recuos nos dois anos precedentes.
No total, o valor da produção animal aumentou 4,9 por cento sobretudo pelo efeito conjugado do referido aumento de preços. A produção vegetal recuou 1,2 por cento.

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