Economia nacional deverá crescer 2,6 por cento em 2001
O abrandamento económico está relacionado com uma desaceleração da procura interna, que decorre da diminuição do consumo, privado e público, explica a OCDE. A organização internacional prevê que a taxa de desemprego aumente ligeiramente, para 4,1 por cento em 2001 e 4,2 por cento em 2002, e que a inflação portuguesa acelere este ano para 3,7 por cento, descendo para 3,3 por cento no próximo, cita a Lusa.
O défice da balança corrente deverá melhorar este ano, recuando para 9,7 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) e ficando quase inalterado em 2002, nos 9,6 por cento.
A OCDE admite uma aceleração tanto das exportações como das importações, o que, a acontecer, conduzirá a uma contribuição líquida do comércio externo para o PIB em 2001 idêntica à de 2000 (menos 0,5 por cento).
As economias dos Estados membros da OCDE registaram a partir do Outono de 2000 um arrefecimento superior ao esperado, mas as perspectivas problemáticas deverão dissipar-se durante o primeiro semestre de 2001.Este ano as economias dos Estados-membros da OCDE deverão crescer dois por cento, metade da taxa registada no ano anterior.
A recuperação deverá intensificar-se em 2002, quando se prevê um crescimento de 2,8 por cento.
Membros da OCDE A OCDE integra 30 países que partilham os "princípios da economia de mercado, democracia e respeito pelos direitos humanos", explica a organização no seu site oficial. Os Estados-membros da organização são: |