FP-25 foi página negativa da revolução, diz Carvalhas

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O PCP também foi perseguido após o 25 de Abril por movimentos terroristas, afirmou o líder dos comunistas NunoVeiga/Lusa

A organização terrorista FP-25 constituiu uma "página negativa da revolução", afirmou hoje o secretário-geral do PCP, Carlos Carvalhas, na escola profissional Fialho de Almeida de Vidigueira.

Perante algumas dezenas de alunos, o líder comunista reconheceu que "em todos estes processos há injustiças e actos que acabam por ser violentos". Carlos Carvalhas disse ainda que as FP-25 "não foram as únicas forças" a exercer terrorismo, apontando o caso da "violência contra o PCP após Abril de 1974", cita a Lusa. "Se fôssemos fazer a lista veríamos então sobre quem é que foi exercida a violência", sublinhou o parlamentar comunista, para quem os ideais do 25 de Abril "não foram plenamente apreendidos pelas pessoas". Segundo a sua opinião, transmitidas aos alunos da escola profissional, "falta ainda uma democracia plena".Carvalhas classificou o 25 de Abril como o "ponto mais luminoso" da História de Portugal e que após essa data nasceram vários partidos, entre eles o PSD e o PS. Estes dois partidos, acrescentou, dominaram os governos após o 25 de Abril de 1974 e são partidos que "não se distinguem os aspectos essenciais e estruturantes".

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