Há uma espécie de sinceridade neste reencontro de Ang Lee com as suas raízes que pode ser tocante - como se, isento da obrigação de contar uma história "americana", o realizador descobrisse uma certa e reconfortante liberdade. Isso está no filme, consubstanciado numa sensação de comunhão e harmonia que oferece a "O Tigre e o Dragão" os seus melhores momentos. Mas, mesmo que isso chegue para que este seja provavelmente o seu melhor filme, continua a ser o Ang Lee do costume: um cineasta correcto e conformado, que entre a opção segura e a opção arriscada vai pela primeira, numa placidez que só com muito boa vontade pode ser confundida com um trabalho sobre a subtileza e o sussurro.
Gerir notificações
Estes são os autores e tópicos que escolheu seguir. Pode activar ou desactivar as notificações.
Gerir notificações
Receba notificações quando publicamos um texto deste autor ou sobre os temas deste artigo.
Estes são os autores e tópicos que escolheu seguir. Pode activar ou desactivar as notificações.
Notificações bloqueadas
Para permitir notificações, siga as instruções: