Responsável militar classifica Autoridade Palestinina de «entidade terrorista»
"A Autoridade Palestiniana tornou-se uma entidade terrorista", afirmou o general Mofaz. "Os actos de terrorismo lançados contra nós não são somente um acto de oposição palestiniana. São também o resultado do importante envolvimento de responsáveis [da Autoridade Palestiniana] que ajudaram a promover, elaborar, orientar e apoiar os ataques", acrescentou. O general Mofaz acrescentou que entre os responsáveis envolvidos se encontram "os mais altos responsáveis da segurança palestiniana".O Chefe de Estado Maior israelita apresentou um resumo dos cinco meses de confrontos nos territórios ocupados, tendo defendido que se registou uma escalada da violência desde a eleição do novo primeiro-ministro, Ariel Sharon, há apenas duas semanas, informa a AFP.
Por várias vezes, o Governo israelita acusou a Autoridade Palestiniana de ser responsável pela violência nos territórios ocupados e em Israel, lembrando à comunidade internacional que a entidade liderada por Yasser Arafat nada fez para impedir os ataques levados a cabo contra alvos israelitas, tendo chegado, numa primeira fase, a libertar um grande número de militantes do Hamas e de outros movimentos extremistas.
No final de Novembro do ano passado, Israel atribuiu ao chefe da segurança palestiniana na Faixa de Gaza, Mohamed Dahlan, a responsabilidade pelo atentado à bomba contra um autocarro escolar israelita, que provocou dois mortos.
Quanto à situação na fronteira israelo-libanesa, o general Mofaz declarou que Israel "não poderá continuar indefenidamente a sua contenção" e que caso "continuem os ataques contra território israelita o Exército será obrigado a reagir".
No passado dia 16, o movimento xiita libanês Hezbollah levou a cabo um ataque contra as quintas de Chebaa, um território ocupado por Israel e reivindicado por Beirute, provocando a morte a um soldado israelita.