Trabalhistas israelitas aceitam integrar Executivo com partidos da extrema-direita
Os trabalhistas aceitaram participar num Executivo ao lado dos partidos russófonos Israel Beitenou, com quatro deputados, e União Nacional, também com quatro, que Sharon pretende integrar no seu Governo. Os trabalhistas exigiram, no entanto, que o líder do Likud inscreva um artigo no acordo de coligação que proíba as duas formações de extrema-direita, lideradas por Avigdor Liberman e Rehavam Zeevi, respectivamente, de colocarem na ordem do dia a transferência dos palestinianos para os países árabes ou medidas discriminatórias contra os árabes israelitas.
O primeiro-ministro cessante, Ehud Barak, rejeitou participar num Governo que integrasse estes dois partidos.