O sismo de 13 de Janeiro vitimou 827 pessoas, feriu 4520 e deixou a incógnita de perto de dois mil desaparecidos. De acordo com fonte não oficial, citada pela AFP, o balanço deste novo abalo deve evoluir durante o dia de hoje.O cenário desolador tornou-se agora descontrolado, descreve a agência, que conta como o pânico saiu às ruas. Entre as vítimas está uma professora e vinte crianças de Candelaria. Outras 25 crianças desta escola ficaram gravemente feridas. O pânico tomou conta da população e levou centenas de pessoas às ruas da capital, onde até agora se contam quatro mortos. Os pais precipitaram-se pelas ruas para averiguar do estado de saúde dos filhos, nas escolas e jardins de infância, reabertos duas semanas depois do sismo de 13 de Janeiro pelo Ministério da Educação.
Tal como sucedeu há um mês atrás, não há telefones, água e electricidade nas zonas afectadas. Há estradas danificadas.
O Presidente Francisco Flores admitiu já estragos "consideráveis" no centro do país. As autoridades, que mantêm há um mês o estado de emergência, decidiram criar uma célula especial para organizar os socorros e encaminhar os produtos de primeira necessidade às zonas sinistradas.