SMAS de Loures indentificam responsáveis pelo acidente ecológico no Trancão

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«Os SMAS de Loures irão usar as prerrogativas legais e regulamentares que detêm» para responsabilizar os autores do acidente ecológico no Trancão DR

Os serviços enviaram também autos de notícia ao Ministério do Ambiente sobre três empresas em situação irregular, que descarregam os seus efluente directamente no rio: Salvador Caetano, Automixto e Companhia Portuguesa de Trefilaria. Os SMAS chegaram a estas conclusões depois de uma análise à colheita de amostras de água e das descargas directas efectuadas para o rio Trancão.
Segundo um comunicado dos SMAS, as análises do tipo patológico e toxicológico, que incluíram amostras de peixes mortos, foram efectuadas nos seus próprios laboratórios mas também em laboratórios externos.
Para as conclusões finais, os SMAS esperam durante a próxima semana reunir a totalidade dos resultados, dado que "as análises do tipo patológico e toxicológico estão mais demoradas por razões que se prendem com a necessidade de períodos longos de incubação das colheitas".
Segundo o mesmo comunicado, "os SMAS de Loures irão usar as prerrogativas legais e regulamentares que detêm e a força moral que lhes assiste pelo esforço desenvolvido no âmbito da despoluição do rio Trancão cujos efeitos infelizmente ficaram bem evidenciados na quantidade de peixe vitimado neste inqualificável acidente ecológico".
O processo de contra-ordenação à empresa Gomes e Severino, instituição ligada ao sistema municipal de esgotos do concelho de Loures, é motivado pela sua ETAR própria estar fora de serviço e ter sido detectada uma "descarga de produtos altamente poluentes no colector municipal com vestígios evidentes de accionamento da descarga de emergência", esclarece o comunicado.

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