Imigrantes ilegais manifestam-se contra corte na assistência médica

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Existem muitos imigrantes clandestinos em Portugal portadores de doenças contagiosas Dulce Fernandes

A Associação para a Informação e Defesa da Saúde dos Africanos (SANITAE), uma organização portuguesa sem fins lucrativos, que proporcionava até recentemente o encaminhamento médico de imigrantes doentes, nomeadamente com tuberculose, hepatite e sida, com base num protocolo assinado com o Ministério da Saúde.Porém, segundo a coordenadora da SANITAE, a médica Yolanda Fortes, o apoio prestado pela Administração Regional de Saúde de Lisboa foi cortado, por decisão da ministra Manuela Arcanjo, pelo que a instituição deixou de poder assistir esses necessitados, avança a Lusa.
A situação já foi exposta pela SANITAE aos grupos parlamentares com assento na Assembleia da República Portuguesa, mas continua sem solução.
De acordo com Yolanda Fortes, existem muitos imigrantes clandestinos em Portugal portadores de doenças contagiosas pelo que o seu acompanhamento médico constitui, para além do carácter humanitário, uma medida preventiva.

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