Durante uma conferência de imprensa em Nova Iorque, Joseph Kabila explicou que "um inquérito está em curso" e que até este estar terminado não é possível "conhecer o que está por detrás do assassinato" do seu pai.Laurent-Désiré Kabila morreu a 18 de Janeiro, depois de um dos seus guarda-costas o ter atingido com três tiros, dois dias antes, no seu palácio em Kinshasa.
A 24 de Janeiro, dois dias antes de Joseph Kabila ocupar a Presidência, um responsável indicou que tinha provas que o antigo chefe de Estado tinha sido assassinado sob as ordens de um Governo estrangeiro, revela a AFP.
O mesmo responsável, Constantin Nono Lutula, fez essas declarações durante uma visita ao Togo onde se reuniu com o Presidente togolês, Gnassingbe Eyadema, também presidente em exercício da Organização da Unidade Africana. Lutula esclareceu que "certos elementos de um inquérito preliminar revelaram que uma mão estrangeira, uma mão inimiga, preparou conscientemente o assassinato do Presidente Laurent-Désiré Kabila".
Questionado sobre esta eventualidade, Joseph Kabila respondeu que essa possibilidade não pode ser excluída. "Quero assegurar-vos que um inquérito está em curso e que dentro de duas a três semanas vamos saber exactamente o que se passou", garantiu o Presidente congolês.