Como se fosse a primeira vez

Oito anos depois da separação, os Rádio Macau regressam aos palcos de Lisboa para apresentarem um álbum novo, a lançar em Setembro. Uma sonoridade contemporânea e uma nova forma de estar é o que o grupo tem para oferecer no contexto do Festival Cosmopolis. Conversa com Flak.

No novo álbum, a editar depois do Verão, os Rádio Macau mantém a sensibilidade pop e o formato canção que sempre os distinguiu, mas as roupagens são um compromisso sofisticado entre instrumentação convencional e técnicas e métodos electrónicos. Os novos Rádio Macau são assim. Não têm receio de reinventar uma carreira construída em torno de álbuns como "Spleen", "O Elevador da Glória", "Disco Voador" ou "Marca Amarela". O silêncio durou oito anos, mas Flak, Xana, Alex, Filipe Valentim e Beto Garcia, parecem decididos a recomeçar tudo. Como se fosse a primeira vez. Para ouvir amanhã em Lisboa, no Tivoli, ao lado dos Zuco 103 e Rachid Taha, no Festival Cosmopolis. FLAK - Vai ser um concerto especial, porque vamos apresentar exclusivamente temas do novo álbum. Por outro lado, estamos diferentes e queremos mostrar isso. Há oito anos atrás funcionávamos como uma banda de pop/rock, embora o nosso último álbum, "Marca Amarela", fosse já diferente. Nessa altura tivemos que nos adaptar a um novo tipo de som. Entretanto separámo-nos e, agora, estamos mais próximos dessa via que começamos a desenvolver nessa altura.

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