Orquestra em movimento

Consagrado em Portugal como um dos álbuns do ano, "Motion" da Cinematic Orchestra, vai ser apresentado ao vivo em Lisboa na próxima semana. Em entrevista, o líder, J. Swinscoe, diz que a sonoridade do grupo nesse contexto é muito diferente. Ainda assim, naturalmente, a não perder.

Quando foi lançado em Setembro do ano passado, através da editora inglesa Ninja Tune, "Motion" apresentou-se como um dos mais fulgurantes álbuns de estreia editados nos últimos tempos. Nesse álbum o jovem J. Swinscoe acompanhado por alguns músicos propunha uma música clássica e futurista, atmosférica e poética, alicerçada em técnicas contemporâneas e dinâmicas de improviso e em duas grandes paixões - o jazz e o cinema. Entretanto, o culto em torno do grupo aumentou e é por isso com grande curiosidade que se vai perceber na 5ª feira se, ao vivo, a orquestra vai conseguir encantar quem se deixou seduzir irremediavelmente por "Motion". No sábado, J. Swinscoe mostra os seus dotes de "disc-jockey" no mesmo espaço.J. SWINSCOE - De alguma surpresa devo dizer. A forma como o disco foi recebido pelo público, por outros músicos e pela crítica foi muito positiva. Tive reacções de todas as partes do mundo, o que é muito simpático. Em Inglaterra, gostaram do disco, mas as reacções mais efusivas verificaram-se noutros países.

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