A rapariga sem futuro

Um retrato sem facilidades de uma rapariga, e de um lugar, onde o futuro é uma coisa escura e invisível.

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Ada, a que Milana Aguzarova empresta um discreto desequilíbrio tonal entre a anestesia bem-comportada e a alucinação impetuosa
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Ada, a que Milana Aguzarova empresta um discreto desequilíbrio tonal entre a anestesia bem-comportada e a alucinação impetuosa

Quando encontramos Ada pela primeira vez, numa paragem de autocarro do seu lugarejo natal na Ossétia do Norte, ela sorri enquanto espera alguém. Quando nos despedimos dela em cima de uma mota, pouco mais de hora e meia mais tarde, esse sorriso enigmático reaparece fugazmente mas significa já outra coisa completamente diferente. Entre os dois momentos, quem Ada é e aquilo que pensamos dela muda umas quantas vezes; e de cada vez que uma nova camada da sua personalidade é revelada, torna-se-nos mais claro porque é que Ada é como é. E ela é outra coisa ainda: uma rapariga que sonha com a sua independência, mesmo que — como Kira Kovalenko se encarregará de nos explicar — essa independência seja muito mais difícil para ela do que para os outros.

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