Horas sem alegria

Há mais Hamaguchi em Hamaguchi do que em Roda da Fortuna e da Fantasia. Ainda assim, um filme surpreendentemente inteligente.

Foto
Três histórias de amores, encontros e desencontros, e alguma perversidade

Faz agora três anos que Happy Hour aterrou nas salas portuguesas, muito justamente recebido como uma espécie de objecto (o “ocni”: objecto cinematográfico não identificado) que vai rareando: um filme espantoso vindo de um cineasta de que ninguém, ou só muitos poucos, tinha ouvido falar, e que chega de surpresa vindo de algures num espaço exterior. A “roda da fortuna” começou então a girar para Ryusuke Hamaguchi, e nestes poucos anos ele tornou-se um dos autores mais em voga no panorama crítico internacional e uma coqueluche do circuito dos festivais. Também tem trabalhado depressa: a Happy Hour seguiram-se Asako I & II, este Roda da Fortuna e da Fantasia que agora estreia, e um outro título posterior, Drive my Car, que estreará em Portugal nos próximos meses.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Comentar