É quase “inevitável” que situação em Lisboa “irradie” para resto do país

O pneumologista António Diniz diz que a identificação das variantes em circulação em Portugal é lenta. É um exemplo do que diz ser a falta de dados essenciais para responder à pandemia. A estirpe Delta tem um “risco de transmissão muito maior” e a situação na Grande Lisboa pode alastrar ao resto do país, alerta o membro do gabinete de crise sobre covid-19 da Ordem dos Médicos.

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António Diniz é membro do gabinete de crise sobre covid-19 da Ordem dos Médicos guilherme marques

Os casos aumentam e a pandemia da covid-19 em Portugal volta a assumir uma tendência crescente impulsionada pela região de Lisboa e Vale do Tejo, cuja situação levou já o Governo a adoptar medidas mais duras. Mas o que é que fez com que a região da capital se tornasse o epicentro da pandemia e quais as soluções para evitar que a situação alastre e se agrave? António Diniz, pneumologista e membro do Gabinete de Crise da Ordem dos Médicos, explica, em entrevista ao PÚBLICO, o que falhou e quais as lições a tirar passado mais de um ano de pandemia. Recuar no desconfinamento ou acelerar vacinação são as maiores armas disponíveis.

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