O dilema da intérprete

O filme da bósnia Jasmila Zbanic sobre o massacre de Srebrenica é um objecto sincero, mas sujeito à lógica do “filme de tema”.

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Quo Vadis, Aida?
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Quo Vadis, Aida? chega a Portugal aureolado de uma passagem pela competição oficial de Veneza em 2020 e, sobretudo, da sua nomeação para o Óscar de Melhor Filme Internacional (que perdeu para Mais uma Rodada). É um olhar para um dos momentos mais negros da história europeia, o massacre de Srebrenica em Julho de 1995, através da vivência de Aida, professora tornada tradutora das forças da ONU, durante os dias em que o exército sérvio comandado por Ratko Mladic toma a cidade e a população procura asilo na base militar holandesa. Aida é uma personagem ficcional colocada em eventos verídicos, mas inspira-se na experiência real do bósnio Hasan Nuhanovic como tradutor da ONU; é a quinta ficção longa da bósnia Jasmila Zbanic, cuja carreira tem sido desde o início marcada pela ferida aberta da guerra dos Balcãs, e que venceu o Urso de Ouro de Berlim em 2005 com o seu primeiro (e ainda melhor) filme, Filha da Guerra.

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