Quando a mãe é astronauta

Alice Winocour utiliza um fundo de aventura espacial para contar a história de uma mãe e de uma filha.

Eva Green muito mais “real”  do que habitualmente
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Eva Green muito mais “real” do que habitualmente
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Não é o Ad Astra de James Gray, mas também é um filme que usa a parafernália das viagens espaciais para falar de coisas muito mais íntimas, como os relacionamentos familiares. Evocar o filme de Gray é excessivo, seguramente, até porque o pequeno e modesto filme de Alice Winocour está longe de ter as mesmas ambições “metafísicas”; mas a estratégia é aproximável: utilizar um fundo de aventura espacial (ou de preparação para uma aventura espacial) para contar a história de uma mãe e de uma filha, e da distância entre elas, que está prestes a ser estratosférica. A mãe é Eva Green (num papel de mulher muito mais “real” do que as vamps e femmes fatales a que tem dado corpo), e é uma astronauta que acabou de ser escolhida para integrar uma missão na Estação Espacial Internacional, o que implica longos meses de afastamento das coisas terrenas, mesmo antes da partida para o espaço sideral (porque há um extenso ritual de treino e preparação que é preciso cumprir). A partir daí, o filme conta a história de um exercício de funambulismo, entre as obrigações de uma oportunidade profissional de que a personagem não quer abdicar, e as obrigações maternais, que é preciso pôr em suspenso com a maior delicadeza possível.

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