Silêncio, aqui continua a cantar-se o fado

A crise é grande e muitos temem que algumas das mais icónicas casas de fado de Lisboa não resistam. A pandemia veio destruir um Verão que prometia ser muito bom. Músicos, fadistas e proprietários juntam-se em solidariedade, procuram soluções. E apelam aos portugueses para que venham ouvir a canção de Lisboa. Os tempos são difíceis mas, como sempre, o fado acontece.

Foto
Pedro Galveias canta o fado na Bela, em Alfama Daniel Rocha

Às oito da noite de domingo, a Rua dos Remédios, no bairro lisboeta de Alfama, está quase irreconhecível. Muitos restaurantes têm as portas fechadas, outros estão timidamente abertos, duas ou três mesas colocadas no passeio estreito, a aproveitar as noites quentes para fazer o negócio possível no Verão que a pandemia de covid-19 veio arrasar para todo o comércio que vivia do turismo. Estrangeiros, praticamente nenhuns, portugueses, muito poucos.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção