Cerca de 100 educadores de infância foram colocados nesta sexta-feira

Reabertura da educação pré-escolar marcada para 1 de Junho.

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A educação pré-escolar é frequentada por crianças entre os três e os cinco anos ADRIANO MIRANDA

Nas vésperas da reabertura da educação pré-escolar, 96 educadores de infância a contrato ficaram colocados em escolas nesta sexta-feira, um valor que é um dos mais altos dos últimos meses.

A colocação foi feita no âmbito das chamadas reservas de recrutamento, um concurso semanal destinado a satisfazer necessidades de professores que vão surgindo nas escolas, geralmente devido a situações de doença dos docentes que se encontravam antes em serviço. Os resultados da 32.ª reserva de recrutamento de 2019/2020 foram conhecidos nesta sexta-feira. Na mesma reserva ocorrida no ano lectivo passado foram colocados 18 educadores de infância.

Numa entrevista concedida ao PÚBLICO e à Rádio Renascença na semana passada, a propósito do regresso às aulas dos alunos do 11.º e 12.º ano, o ministro da Educação Tiago Brandão Rodrigues salientou que não tinha havido, até essa altura, “um aumento do número de pedidos de substituição [de professores] devido a condições de saúde”, justificando esta afirmação com a comparação dos resultados das reservas de recrutamento com as do ano lectivo anterior.

Em causa estavam então as reservas de recrutamento 30 e 31. No ano passado, no período homólogo, as escolas solicitaram mais de 800 professores, este ano cerca de 250, especificou depois o Ministério da Educação.

Os educadores de infância são o segundo grupo de docentes de carreira onde o envelhecimento mais se faz sentir: 72% têm 50 anos ou mais.

Na reserva desta sexta-feira foram colocados, no total, 156 professores. Na anterior, a 22 de Maio, tinham sido 77.

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