Domicílio conjugal

O Christophe Honoré de Quarto 212, a partir de hoje na plataforma Filmin, é um cineasta que tarda em reencontrar a graça.

,Em uma noite mágica
Fotogaleria
Chiara Mastroianni sai incólume deste Honoré sem graça
Bélgica
Fotogaleria
,Christophe Honoré
Fotogaleria

Numa cena do filme anterior de Christophe Honoré, Agradar, Amar e Correr Depressa, o realizador enquadrava uma personagem junto do túmulo de François Truffaut, num cemitério de Paris. Mais do que uma homenagem, era uma “reivindicação”. Neste Quarto 212, que estreia hoje na plataforma de streaming Filmin, a referência é mais modesta, mas igualmente significativa: há um plano sobre a fachada de um cinema em que, recortado num canto da imagem, se vê o cartaz do último filme de François Ozon, Graças a Deus. É uma espécie de reconhecimento de que jogam os dois no mesmo campeonato, o do “autorismo popular” no cinema francês contemporâneo, disputando o trono de Truffaut. Certo na teoria. O pior são os filmes...

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Comentar