Aldina Duarte: o fascismo levou-lhe a infância, o fado deu-lhe a vida adulta

Em comemoração dos 25 anos da sua ligação profissional ao fado, Aldina Duarte atira-se a clássicos de Tony de Matos, Amália, Carlos do Carmo, Maria da Fé ou Beatriz da Conceição. Roubados é Aldina a mostrar-nos o fado como razão de viver.

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Alfredo Cunha

Houve duas revoluções na vida de Aldina Duarte. A primeira pôs fim ao longo período da ditadura que sufocou Portugal durante 48 anos. A infância, acusa Aldina, foi-lhe roubada pelo fascismo (o pai morreu na Guerra Colonial). Uma infância em que se lembra de viver rodeada de violência – física e não só – e de pobreza; anos que, reconhece, a equiparam com o estofo para resistir ao sofrimento.

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