Stop avança com greve nacional de 15 dias contra amianto nas escolas

“Em Setembro de 2016 o primeiro-ministro anunciou que esse problema [do amianto nas escolas] seria erradicado até 2018 mas estamos em 2019 e continua a existir”, lamentou o presidente do sindicato à Lusa.

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enric vives-rubio

O Sindicato de Todos os Professores (Stop) entregou um pré-aviso de greve a exigir a retirada de amianto das escolas, num protesto que durará 15 dias e abrange todas as escolas do país.

“A greve começa amanhã [quinta-feira], apenas na Escola Básica de D. Domingos Jardo [em Mira-Sintra], mas depois é alargada a todo o país”, explicou à Lusa André Pestana, dirigente do mais jovem sindicato de professores, explicado que os pré-avisos de greve entregues ao Ministério da Educação terminam a 18 de Outubro.

O motivo da greve prende-se com o facto de ainda existirem escolas com amianto: “Em Setembro de 2016 o primeiro-ministro anunciou que esse problema seria erradicado até 2018 mas estamos em 2019 e continua a existir”, lamentou André Pestana.

De acordo com o Stop, há cerca de 100 escolas onde o amianto continua a ser um problema para alunos, professores, funcionários e até pessoas que vivem nas proximidades. Muitos desses estabelecimentos foram alvo de intervenções para a retirada dessa substância, considerada cancerígena, mas o trabalho de remoção foi mal feito, segundo o porta-voz do sindicato.

O Stop exige a retirada do amianto das escolas, lembrando que “põe em perigo diariamente milhares de crianças, encarregados de educação e profissionais de educação”.

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