Marcelo esperava que a administração pública garantisse a segurança na estrada

Presidente da República diz que, depois da recuperação dos corpos das vítimas, "haverá o tempo de apurar efectivamente o que é que terá estado na causa do sucedido".

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Nuno Ferreira Santos

O Presidente da República disse esta quarta-feira, em Sintra, que quando passava na estrada entre Borba e Vila Viçosa, onde um troço desabou para uma pedreira, o fazia "na expectativa de que a administração pública garanta a segurança dos cidadãos".

"Quando passava ali, passava naturalmente como qualquer pessoa que anda numa via pública na expectativa de que a administração pública garanta a segurança dos cidadãos", afirmou Marcelo Rebelo de Sousa.

O chefe de Estado, que falava aos jornalistas após uma visita ao Museu do Ar, na Base Aérea de Sintra, por ocasião dos 50 anos da instituição museológica, foi questionado se alguma vez sentia a vida em perigo quando passava na estrada que, na segunda-feira, sofreu um deslizamento de terras para uma pedreira.

"Passei dezenas de vezes por lá, porque profissionalmente tinha de o fazer, e o fazia, e aquilo que tenho dito é que neste momento temos de nos concentrar numa actuação que espero que seja rápida, mas pode não ser" e "pode demorar tempo", explicou, recordando as deslocações enquanto presidente da Fundação Casa de Bragança.

Marcelo Rebelo de Sousa acrescentou que, após a fase de recuperação dos corpos das vítimas, "haverá o tempo de apurar efectivamente o que é que terá estado na causa do sucedido".

O deslizamento de um grande volume de terra na estrada 255, que provocou "a deslocação de uma quantidade muito significativa de rochas, de blocos de mármore e de terra" para o interior de pedreiras contíguas, ocorreu às 15h45 de segunda-feira.

O acidente, de acordo com a Protecção Civil, provocou, pelo menos, dois mortos, além de haver três pessoas desaparecidas.

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