Função pública: CDS diz que propostas do BE e PCP não são exequíveis

Centristas apelam aos socialistas para votarem a favor da sua proposta.

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Ana Rita Bessa, deputada do CDS Miguel Manso

A deputada do CDS-PP Ana Rita Bessa acusa o PCP e o BE de apresentarem propostas “não negociadas e não exequíveis” no âmbito do Orçamento do Estado (OE) para 2019 sobre a contagem de tempo das carreiras da Função Pública que estiveram congeladas, nomeadamente a dos professores.

“Apresentaram propostas não foram fundamentadas não foram negociadas e sem exequibilidade”, disse a deputada em conferência de imprensa, apelando a que votem a sua proposta que remete para negociações com os sindicatos. “Relembramos que o PS não tem maioria absoluta e votou a favor de uma proposta idêntica à do CDS”, afirmou. 

Lembrando que a proposta do CDS pede a divulgação do impacto plurianual líquido da contagem do tempo de serviço que esteve congelado, Ana Rita Bessa sugeriu que as propostas do BE e PCP não são “sérias” e que são “inconsequentes”. “Só servirão para chumbar reciprocamente”, afirmou, admitindo no entanto que a proposta do CDS “não é o que as pessoas querem ouvir”.

Os centristas propõem que as negociações entre os sindicatos e o Governo sejam retomadas. O PCP pretende que haja ressarcimento salarial num período máximo de sete anos, o BE encurta esse período para cinco anos mas impõe um pagamento de 20% ao ano caso as negociações falhem.

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