Encenação sobre Tancos. Quem era o chefe de gabinete que Azeredo deixou cair?

Martins Pereira chegou a ser inspector-geral-adjunto do Exército. Actualmente já não está no gabinete de Azeredo, que hoje disse não responder por ele

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O chefe de gabinete de Azeredo Lopes acusado de ter recebido do porta-voz da PJM um memorando a relatar a encenação na devolução das armas furtadas em Tancos é um general do Exército, António Martins Pereira, que já não está nestas funções. Nesta quinta-feira, questionado pelos jornalistas, o ministro da Defesa não negou que aquele tivesse recebido o documento: “Não vou falar pelo meu chefe de gabinete”. E repetiu várias vezes que ele próprio nunca foi informado de nada.

Martins Pereira desempenhou as funções de chefe de gabinete entre Dezembro de 2015 e 11 de Janeiro de 2018. Saiu porque foi promovido a tenente-general e consequentemente indicado pelo Exército para adjunto do chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas para a área do Planeamento e Coordenação. Desde então Azeredo Lopes passou a ter como chefe de gabinete Maria João Mendes, sua adjunta que já foi vereadora da Câmara de Lisboa com o pelouro das Finanças no consulado de António Costa. Contactado através do EMGFA, o general Martins Pereira, que já foi inspector-geral-adjunto do Exército, não se mostrou disponível para falar ao PÚBLICO.

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