Haddad sobe para segundo lugar, empatado com Ciro, mas Bolsonaro continua líder

Sondagem Datafolha regista evolução da candidatura do petista, depois do afastamento de Lula da corrida presidencial.

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Fernando Haddad em campanha MARCELO SAYAO/EPA

Fernando Haddad, que esta semana foi confirmado como candidato do Partido dos Trabalhadores (PT) à presidência, depois de Lula da Silva ter ficado sem alternativas na justiça para continuar a liderar a candidatura, foi quem mais subiu nas intenções de voto, de uma semana para outra, na sondagem Datafolha. Passou directamente para o segundo lugar, ao lado de Ciro Gomes.

Haddad e Ciro Gomes, apoiado pelo Partido Democrático Trabalhista, ex-governador do Ceará e ex-ministro das Finanças de Itamar Franco, entre muitos outros cargos, têm ambos 13%. Na semana anterior, Haddad, ex-prefeito de São Paulo e ministro da Educação de Lula, tinha 9%.

À frente nas preferências dos eleitores continua Jair Bolsonaro, candidato de extrema-direita, com 26% das intenções de voto. Subiu dois pontos. Mas esta mudança está dentro da margem de erro da sondagem, que é de 2%.

Marina Silva, a candidata da Rede, desce de 11% para 8%. Em Agosto, chegou a ter 16%.

Geraldo Alckmin, do PSDB, o candidato com mais amplo apoio eleitoral – dos partidos do chamado “centrão”, o que lhe garante o maior quinhão de tempo de campanha gratuito nos meios de comunicação social – mantém-se praticamente sem alterações: passou de 10% para 9%.

Os votos brancos e nulos oscilaram de 15% para 13% e Bolsonaro continua a ser o candidato com maior nível de rejeição: 44%.

Nos cenários para a segunda volta do instituto Datafolha, Bolsonaro perdia com todos os outros candidatos, menos com Haddad, do PT, com que ficava em empate técnico, com ligeiríssima vantagem para o petista (38% contra 39%). O empate permanece, mas a vantagem inverteu-se: 41% para Bolsonaro e 40% para Haddad.

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