Bloco aberto a discutir a forma da taxa anti-especulação imobiliária

Catarina Martins assumiu que negociações com Governo estão a correr bem e vão continuar.

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Catarina Martins Mario Lopes Pereira

Depois de João Almeida (CDS), Carlos César (PS), António Costa (Governo), Mariana Mortágua (BE), Rui Rio (PSD) e Paulo Sá (PCP), Catarina Martins falou esta terça-feira à tarde, antes da cerimónia de homenagem a Helena Lopes da Silva, fundadora do Bloco de Esquerda, sobre a chamada "taxa Robles". A líder do Bloco de Esquerda insistiu que a proposta "é sensata" e que as negociações com o Governo, que diz terem começado em Maio e que envolveram o "ministro das Finanças em Julho" estão "a correr bem".

Sobre o comentário do primeiro-ministro à proposta, a coordenadora do BE afirmou que António Costa “acompanha muitos dossiers e talvez não tenha ainda falado com o ministro das Finanças” sobre a matéria. “Tenho de concluir que o senhor primeiro-ministro não estava informado”, acrescentou.

Catarina Martins garantiu que a negociação dos "termos exactos da proposta estão a decorrer com o Governo e estão a correr bem” e defendeu que a medida é muito técnica. Por isso mesmo, a bloquista quis abrir a porta a contributos de todos os partidos. "Devemos encontrar uma forma fiscal para penalizar a especulação imobiliária: taxas, prazos, mecanismos, etc. Estamos abertos a discutir a forma", disse.

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