Universidade de Verão do PSD conta com Ribeiro e Castro e Carlos Silva

A iniciativa da JSD conta com convidados como Ribeiro e Castro, Pedro Magalhães, Carlos Silva, Carlos Moedas, Paulo Rangel e Leonor Beleza. Domingo, os trabalhos serão encerrados com intervenções de Margarida Balseiro Lopes e de Rui Rio

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Rui Rio e Fernando Negrão marcam presença na Universidade e Verão do PSD LUSA/LUIS FORRA

A Universidade de Verão do PSD arranca esta segunda-feira e conta este ano com três vice-presidentes do partido, figuras de outras áreas políticas como Ribeiro e Castro, Pedro Magalhães e Carlos Silva, e os militantes Carlos Moedas, Paulo Rangel e Leonor Beleza.

O eurodeputado social-democrata Paulo Rangel, outro ‘professor’ habitual, falará na sexta-feira de manhã aos alunos da Universidade e Rui Rio no encerramento.

Depois de no ano passado esta iniciativa de formação de jovens quadros da JSD ter tido como cabeça de cartaz o ex-Presidente da República Cavaco Silva, o eurodeputado Carlos Coelho, responsável pela Universidade de Verão, destaca o equilíbrio do programa da 16.ª edição, que se realiza como habitualmente em Castelo de Vide.

“A Universidade de Verão é sobretudo um espaço de formação e de acção pedagógica e o programa está cheio de pessoas com currículo e muito conhecimento nas áreas de que vão falar”, afirmou à Lusa o director da iniciativa, sublinhando o equilíbrio entre pessoas da área política do PSD, convidados de outas áreas e independentes.

Como habitualmente, o programa terá conferências em cinco áreas consideradas nucleares para a formação dos cerca de 100 alunos seleccionados – Europa, ciência política, economia, comunicação e ambiente – e um debate confrontacional, este ano sobre os círculos uninominais, bem como jantares-conferência.

A sessão de abertura está marcada para as 18 horas de segunda-feira, com intervenções de Carlos Coelho, de Alves Monteiro, presidente do Instituto Sá Carneiro (um dos promotores da iniciativa, a par do PSD e do Partido Popular Europeu), de Margarida Balseiro Lopes, líder da JSD e de Fernando Negrão, líder parlamentar do PSD, seguindo-se um jantar com o presidente da Câmara Municipal de Castelo de Vide, António Nobre Pita.

O comissário europeu para a Investigação, Inovação e Ciência Carlos Moedas será o orador da primeira conferência, na terça-feira de manhã, como o tema “A Ciência muda o nosso futuro?”, repetindo a presença do ano passado.

Ainda na terça-feira, o professor universitário e coordenador do Conselho Estratégico Nacional (CEN) do PSD para as áreas da Economia, Trabalho e Inovação, Rui Vinhas da Silva, falará sobre “Competitividade, Exportações e Investimento Directo Estrangeiro” e o secretário-geral da UGT, o socialista Carlos Silva, será o convidado do primeiro jantar-conferência.

Na quarta-feira, os primeiros ‘professores’ serão dois vice-presidentes do PSD: Salvador Malheiro – que é também docente universitário e doutorado em Ciências da Engenharia – falará sobre “Energia e Clima 2020”, e Nuno Morais Sarmento, com uma intervenção sobre o que é hoje em Portugal a social-democracia.

À noite, outro vice-presidente do partido e presidente do CEN, David Justino, é o convidado do jantar-conferência, a ‘meias’ com o antigo reitor da Universidade do Porto Sebastião Feyo, que também colabora com este órgão do PSD que tem por missão elaborar o programa do partido.

Na quinta-feira, o debate sobre a criação de círculos uninominais terá como protagonistas o antigo líder do CDS-PP José Ribeiro e Castro e o politólogo Pedro Magalhães, com a presidente da Fundação Champalimaud e antiga ministra da Saúde do PSD Leonor Beleza a repetir a presença habitual no jantar-conferência.

O eurodeputado social-democrata Paulo Rangel, outro ‘professor’ habitual, falará na sexta-feira de manhã aos alunos da Universidade de Verão sobre “O que se passa com a Europa?”, enquanto o eurodeputado espanhol do PPE José Ignacio Salafranca terá uma intervenção com o tema “Há sinais de esperança num mundo em crise?” .

À noite, o jantar-conferência será protagonizado por duas jovens vereadoras do PSD, Joana Balsemão e Filipa Roseta, que Carlos Coelho destaca como uma aposta em “figuras novas” da política.

O dia de sábado será sobretudo dedicado a trabalhos internos dos alunos da Universidade de Verão, destacando-se à noite o jantar-conferência com o engenheiro de sistemas e empresário António Murta.

No domingo, o encerramento da Universidade de Verão contará com a intervenção do presidente do partido, Rui Rio, além das de Carlos Coelho e Margarida Balseiro Lopes.

Apesar de o PSD ter diminuído o apoio financeiro à Universidade de Verão, Carlos Coelho assegurou que foi possível manter “o mesmo padrão de qualidade” da iniciativa e manter o mesmo número de alunos, tendo sido seleccionados pouco mais de cem. Este ano, para respeitar os critérios de equilíbrio de género e pluralidade geográfica, registaram-se mais candidatos nos extremos etários permitidos, os 18 e os 30 anos.

De acordo com o director da iniciativa, receberam um número recorde de candidatos dos PALOP – cerca de 60 em 300 candidaturas – tendo seleccionado dez, cinco de Cabo Verde e cinco da Guiné-Bissau. No caso dos candidatos guineenses, Carlos Coelho salientou que muitos apontaram como razão da candidatura a visita recente de Rui Rio à Guiné-Bissau.

A Universidade de Verão do PSD nasceu em 2003, quando o partido era liderado por Durão Barroso, e a ideia inicial era funcionar como um palco de ‘rentrée’ para o líder, mas acabou por evoluir para um projecto de formação de jovens quadros.

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