Governo declara situação de alerta até 6 de Agosto

Funcionários públicos que sejam bombeiros estão dispensados do serviço. Elementos das forças de segurança podem ser obrigados a interromper férias.

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Daniel Rocha

O Governo decidiu esta terça-feira declarar situação de alerta para o período entre amanhã, 2 de Agosto, e o próximo dia 6, devido ao calor.

“Face às previsões meteorológicas para os próximos dias, que apontam para um significativo agravamento do risco de incêndio florestal, o ministro da Administração Interna assinou o despacho que determina a declaração da situação de alerta para a globalidade do território continental”, anuncia em comunicado oficial o ministério de Eduardo Cabrita.

Entre as medidas excepcionais previstas estão a elevação do grau de prontidão e resposta operacional por parte da GNR e da PSP, “considerando-se para o efeito autorizada a interrupção da licença de férias e/ou suspensão de folgas e períodos de descanso”. Objectivo: reforçar as operações de vigilância e patrulhamento, nomeadamente para dissuadir comportamentos que possam fazer perigar a floresta. Aumentado é igualmente o grau de prontidão das equipas de equipas de emergência médica, saúde pública e apoio psicossocial, enquanto os sapadores florestais serão mobilizados em permanência – tal como os membros do Corpo Nacional de Agentes Florestais e dos Vigilantes da Natureza que integram o dispositivo de prevenção e combate a incêndios.

Enquanto vigorar a situação de alerta fica proibida a utilização de fogo-de-artifício ou outros artefactos pirotécnicos, independentemente da sua forma de combustão.

Prevista está também a dispensa do serviço dos funcionários públicos que sejam bombeiros voluntários. Algo que se estende aos trabalhadores do sector privado, mas neste seu caso apenas se nos seus distritos tiver sido declarado pela Protecção Civil o estado de alerta especial de nível vermelho, o mais grave dos quatro que integram esta escala. É aquele que indica perigo extremo.

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