Cidadãos reclamam construção de canil em Aveiro

Movimento marcou uma manifestação para esta terça-feira, às portas da assembleia municipal.

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RS Ricardo Silva

Está marcada para esta terça-feira uma manifestação em defesa da construção de um canil municipal em Aveiro. A acção, com início previsto para as 19h30, às portas da Assembleia Municipal de Aveiro – que tem reunião marcada uma hora depois -, foi convocada por um movimento que se apresenta como sendo apartidário”. A convocatória, lançada através do facebook,  apela à participação de todos os municípes que se importem com os maus-tratos a animais.

“A incúria e incumprimento da legislação na área animal no município de Aveiro tem vindo a piorar ao longo dos últimos anos, uma vez que Aveiro não possui um Centro de Recolha Oficial, vulgo canil municipal e os animais são deixados à sua mercê na rua, tendo sido já noticiados vários incidentes no passado com matilhas, atropelamentos, animais doentes, envenenamento de colónias de gatos, etc.”, enquadra o movimento, a propósito dos motivos que estão na origem da manifestação de hoje.

O último caso terá ocorrido no passado dia 11, data em que foi “envenenada uma matilha de cerca de 10 cães em Cacia, junto da Escola C+S, perante a total passividade da Junta de Freguesia e da GNR locais”, realçam os organizadores do protesto. Um incidente que se vem juntar a outros, numa luta que já levou alguns partidos e cidadãos a reclamar medidas urgentes por parte da autarquia aveirense.

Depois de o canil municipal ter encerrado em 2013, por falta de condições, a solução que tem vindo a ser equacionada para vir a abrigar os animais abandonados passa por uma estrutura intermunicipal, com três pólos (Aveiro, Águeda e Ovar), que consiga servir os 11 municípios da CIRA (Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro). O problema é que a estrutura ainda está por construir e, até lá, urge encontrar resposta abandonados. “Entendemos que já chega de incúria, de incompetência e total insensibilidade para estas questões e solicitamos aos munícipes que manifestem a sua indignação”, realçam os mentores do movimento promotor do protesto.

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