Pelo menos seis mortos em protestos na RD Congo

Congoleses saíram às ruas, mobilizados pela Igreja Católica, para pedir a saída do Presidente Joseph Kabila.

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Reuters/KENNY KATOMBE
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Pelo menos seis pessoas morreram este domingo na República Democrática do Congo durante uma jornada de protesto conta o Presidente Joseph Kabila, que recusa abandonar o poder apesar do seu mandato ter terminado oficialmente há mais de um ano. A missão das Nações Unidas no país afirma que cerca de 50 pessoas ficaram feridas e dezenas foram detidas.

As manifestações, com especial expressão na capital Kinshasa, foram convocadas pela Igreja Católica, que apelou à realização de protestos pacíficos. As comunidades muçulmana e evangélica também expressaram apoio à convocatória.

No entanto, as autoridades congolesas proibiram qualquer manifestação, argumentando que não foi pedida autorização. Na noite de sábado, e à semelhança do que tem acontecido em alguns momentos nas últimas semanas, a internet foi cortada na capital para tentar travar a mobilização de manifestantes.

Kabila está no poder desde 2001 e devia ter abandonado a Presidência no final de 2016, terminado o seu segundo mandato. A saída foi posteriormente acordada para o final de 2017, mas o prazo voltou a não ser cumprido. As eleições para a sua sucessão, originalmente marcadas para 2016, foram adiadas para Dezembro.

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