Pelo menos 26 mortos em ataque a igreja no Texas

Atirador abriu fogo numa igreja baptista durante a missa de domingo.

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Um homem entrou ontem numa igreja baptista no Texas, EUA, disparando indiscriminadamente e matando pelo menos 26 pessoas. 

O tiroteio aconteceu durante a missa de domingo numa igreja baptista em Sutherland Springs, a sudeste de San Antonio, a segunda maior cidade daquele estado, cerca das 11h30 da manhã (hora local). Depois de uma curta perseguição, o atirador foi encontrado morto perto do local. Ainda não é claro se terá sido abatido pela polícia ou se se terá suicidado, estando as circunstâncias da morte sob investigação.

A CBS News, citando fontes policiais, avança que o atirador seria Devin Patrick Kelley, um norte-americano branco de 26 anos. Era um veterano da Força Aérea que chegou a dar aulas de catequese. Vestia roupa preta e estaria na posse de várias armas automáticas.

Ao final da noite de domingo (ainda de tarde no Texas), o governador do estado, Greg Abbott, confirmou a existência de 26 vítimas mortais, com idades entre os 5 a 72 anos. Entre estas havia várias crianças e pelo menos uma mulher grávida. Abbott sublinhou que se está perante o maior massacre do género na história recente do Texas. Na mesma conferência de imprensa, um responsável da polícia local precisou que 23 corpos foram encontrados dentro da igreja, dois fora do edifício e que outra vítima acabou por morrer no hospital. Há ainda duas dezenas de feridos.

Após o tiroteio naquela localidade com pouco mais de meio milhar de habitantes, a zona foi logo selada e familiares e amigos de pessoas que estavam na igreja esperavam notícias do que tinha acontecido. Uma série de helicópteros levavam feridos para o hospital, e uma equipa de investigadores do FBI chegou rapidamente ao local.

O Presidente Donald Trump, no Japão a iniciar um périplo na Ásia, reagiu no Twitter: "Deus esteja com o povo de Sutherland Springs".

O último tiroteio numa igreja nos EUA ocorreu em Charleston, na Carolina do Sul, em Junho de 2015, e teve uma motivação racista. Nove pessoas morreram então. O autor, o supremacista branco Dylann Roof, foi condenado à morte.

Já este ano ocorreu o tiroteio mais mortífero no país. A partir de um quarto de hotel em Las Vegas, um homem disparou contra uma multidão que assistia a um concerto. O atirador, um reformado de 58 anos, disparou durante dez minutos com um acessório que transformou a sua arma semi-automática numa arma automática. Morreram pelo menos 58 pessoas, e mais de 500 ficaram feridas, algumas em estado grave, o que em termos aritméticos fez deste o pior ataque deste género em solo americano. As autoridades disseram este fim-de-semana que o atirador, Stephen Paddock, estava deprimido depois de ter perdido uma grande quantia de dinheiro. 

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