Pelo menos dez mortos e cerca de 100 desaparecidos na Califórnia

Há já sete condados em estado de emergência no estado norte-americano. Cerca de 20.000 pessoas tiveram de ser retiradas de casas e hospitais.

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Já terão ardido cerca de 30.000 hectares no Norte da Califórnia Reuters/STEPHEN LAM
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Pelo menos dez pessoas morreram na Califórnia e outras 100 estão desaparecidas, vítimas dos incêndios florestais “sem precedentes” no Norte do estado. Mais de uma centena foi ainda hospitalizada e mais de 20.000 pessoas foram retiradas das suas habitações, incluindo centenas de idosos cujos lares e centros de dia foram evacuados. Foram também evacuados dois hospitais em Sonoma. Os ventos fortes e chamas incontroláveis destruíram ainda mais de 1500 edifícios e largas faixas de vinhas, detalha a agência Reuters. Segundo dados oficiais, já terão ardido cerca de  30.000 hectares no Norte da Califórnia.

Ao todo, já houve 13 vítimas mortais este ano por causa de incêndios na Califórnia. Numa primeira fase, o governador californiano Jerry Brown declarou estado de emergência para três condados, famosos pela produção de vinho de qualidade, Napa, Sonoma e Yuba, situados a norte da capital estadual, Sacramento. Agora, são já sete os condados em estado de emergência. A eles soma-se ainda um pedido dirigido à Casa Branca para a emissão de uma declaração presidencial de estado de emergência para que os meios locais e estaduais de combate e resposta sejam reforçados.

Nove das dez mortes ocorreram em Napa e Sonoma. A décima vítima foi registada em Mendocino, de acordo com o departamento para a Protecção de Fogos. O número de vítimas civis mortais marca um recorde de mortes provocadas por incêndios durante a última década, quando em 2007 morreram 14 pessoas, sublinha a porta-voz do mesmo departamento, Janet Upton. Este é ainda um balanço provisório uma vez que os incêndios permanecem fora de controlo.

Para além das vítimas mortais, existem pelo menos 100 desaparecidos, de acordo com director de comunicações do condado de Sonoma, Scott Alonso, com base em chamadas para uma linha de apoio.

“Isto é muito sério. As chamas estão a avançar muito depressa. O calor, a falta de humidade e os ventos estão a conduzir a uma situação muito perigosa e torná-la ainda pior”, sublinhou Brown, escreve o New York Times.

Só nas últimas 24 horas foram registados 17 novos incêndios. As autoridades de São Francisco emitiram um alerta em relação à qualidade do ar devido ao fumo dos incêndios.

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