Tufão em Macau provoca três mortos e dois desaparecidos

Há 18 anos que o sinal máximo de tempestade não era activado. Até ao momento, não há informações sobre os feridos.

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Reuters/TYRONE SIU

Três pessoas morreram e duas estão desaparecidas em Macau devido à passagem do tufão Hato, o mais forte desde há 18 anos, disse à Lusa fonte oficial dos Serviços de Polícia Unitários.

Segundo a mesma fonte, os mortos são um homem, de 62 anos, residente em Macau, que "caiu de um prédio", um outro homem, de 45 anos, turista da China, "atropelado por um camião", e ainda um outro homem, de 30 anos, trabalhador não residente, que "estava na rua e que não resistiu ao vento forte e bateu contra uma parede". Na zona de Fai Chi Kei, no norte da cidade, duas pessoas estão dadas como desaparecidas. Segundo o Centro de Protecção Civil  (COPC), um barco afundou-se no Porto Interior, estando as autoridades a acompanhar o caso.

Até às 14h15 locais (7h15 em Lisboa) as autoridades tinham registado 154 ocorrências em Macau e nas ilhas, entre as quais desmoronamentos, quedas de árvores e inundações. Foram ainda registados 38 casos de quedas de fios de antena e árvores e cinco de andaimes, tendo sido sinalizados 16 casos de pessoas presas nos elevadores.

Cerca das 14h30 locais (7h30 em Lisboa), os Serviços de Polícia Unitários ainda não tinham dados disponíveis em relação a feridos. 

Esta quarta-feira, os Serviços Meteorológicos e Geofísicos de Macau baixaram às 15h (8h em Lisboa), o sinal de tempestade tropical de dez para oito devido ao tufão Hato. Esta foi a primeira vez que o sinal máximo de tempestade tropical foi hasteado em Macau desde 1999. 

Pela mesma hora foi reaberto ao trânsito o tabuleiro inferior da Ponte Sai Van, uma das três pontes que liga Macau à ilha da Taipa, informaram as autoridades.

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