O "fogo e fúria" contra a Coreia do Norte talvez não tenha sido suficientemente duro, diz Trump

Presidente norte-americano voltou a falar sobre a Coreia do Norte, afirmando que o regime de Kim Jong-un deve estar "muito, muito nervoso", caso esteja a planear fazer alguma coisa contra os EUA.

Foto
Reuters/JONATHAN ERNST

Depois de, na passada terça-feira, ter prometido “fogo e fúria como o mundo nunca viu” caso a Coreia do Norte voltasse a ameaçar os Estados Unidos, o Presidente norte-americano, Donald Trump, voltou ao tema, depois de Pyongyang ter ameaçado atacar Guam, para afirmar que, talvez, o seu aviso não tenha sido suficientemente duro.

Citado pela Reuters, Trump afirmou que Pyongyang deveria “estar muito, muito nervosa” se pensa em fazer alguma coisa contra os EUA. Além disso, o Presidente norte-americano volta a lançar mais um aviso, aconselhando a Coreia do Norte a “acalmar-se” ou vai encontrar problemas “como poucas nações alguma vez viram”, cita a Associated Press. Estas declarações foram proferidas aos jornalistas no seu clube de golfe, em Bedminster, Nova Jérsia.

Trump insiste também que a China pode fazer mais para conter a ameaça do regime de Kim Jong-un, expressando, mesmo assim, a confiança de que Pequim vai mesmo fazer mais para colocar um travão na expansão nuclear norte-coreana. Apesar de tudo, garante que a Administração norte-americana "pondera sempre negociações" com Pyongyang. E perante a ameaça de um ataque norte-coreano a Guam, Trump ameaça com uma retaliação.

Nos últimos dias assistiu-se a uma escalada de tensão como há muito não se via nas já complicadas e conflituosas relações entre a Coreia do Norte e os Estados Unidos. Depois da reacção de Pyongyang às sanções da ONU, o Presidente norte-americano, Donald Trump, afirmou que se a Coreia do Norte voltar a ameaçar os EUA será brindada com “fogo e fúria como o mundo nunca viu”. Horas depois, o regime de Kim Jong-un respondeu, garantindo estar a preparar um plano para atacar Guam, a pequena ilha no Pacífico sob jurisdição norte-americana, um importante ponto estratégico militar norte-americano na região.

Sugerir correcção
Ler 3 comentários