Parlamento aprova por unanimidade saudação aos irmãos Sobral e à RTP

Salvador e Luísa estiveram na Assembleia da República nesta sexta-feira, a convite de Ferro Rodrigues.

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LUSA/MÁRIO CRUZ
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Foi um acontecimento sobretudo para as centenas de estudantes que nesta sexta-feira enchem as seis galerias da Assembleia da República, em cujo plenário os deputados aprovaram por unanimidade o voto de saudação aos músicos Salvador e Luísa Sobral pela vitória no Festival Eurovisão. A presença dos dois irmãos no Parlamento, a convite de Eduardo Ferro Rodrigues, motivou um movimento de seguranças e jornalistas normalmente reservado a altas individualidades.

A cerimónia estava prevista e anunciada desde quinta-feira mas para as crianças e jovens de visita ao Parlamento foi uma surpresa. Quando Salvador e Luísa entraram na galeria 3, por trás das bancadas do PSD e do CDS, os telemóveis que puderam ir nos bolsos dos alunos e professores levantaram-se no ar para tirar fotografias.

No final da votação, todos os deputados se levantaram para uma longa salva de palmas, virados para a delegação da RTP, que além do intérprete e da compositora de Amar Pelos Dois incluía o presidente da empresa, Gonçalo Reis, e o administrador com o pelouro da ficção e entretenimento, Nuno Artur Silva. Foi Salvador Sobral quem, ligeiramente atrapalhado, deu uma cotovelada à irmã para se levantarem e fazerem uma vénia de agradecimento. Apesar de não ser permitido a quem assiste nas galerias qualquer manifestação, houve também muitos alunos que se levantaram para aplaudir.

Antes, a delegação fora recebida por Eduardo Ferro Rodrigues na sala de visitas durante 20 minutos, e a seguir ao plenário haveria um almoço na residência oficial do presidente da Assembleia da República.

No voto, os partidos escrevem que Salvador Sobral foi o “grande vencedor”, com um “recorde de pontos”, na primeira vez que Portugal venceu este festival “que durante décadas deixou o país preso ao ecrã da televisão, como aliás voltou a suceder agora”.

A melhor classificação fora a de Lúcia Moniz – um sexto lugar em 1996. O texto realça este facto “singular na história contemporânea da música portuguesa” mas também “a personalidade e a qualidade invulgares deste intérprete, capaz de emocionar um público global que, maioritariamente, não conhecia ou dominava a língua portuguesa”.

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