Baixas temperaturas na Europa já mataram mais de 80 pessoas

O Movimento Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho alerta para a importância de as pessoas permanecerem em casa com mantimentos.

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Kiev, Ucrânia LUSA/SERGEY DOLZHENKO
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Sarajevo, Bósnia-Herzegovina LUSA/FEHIM DEMIR
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Kiev, Ucrânia LUSA/SERGEY DOLZHENKO
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Budapeste, Hungria LUSA/BALAZS MOHAI
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Potsdam, Alemanha LUSA/FELIPE TRUEBA
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Tirana, Albânia LUSA/ARMANDO BABANI
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Tirana, Albânia LUSA/ARMANDO BABANI
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Istambul, Turquia LUSA/CEM TURKEL
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Istambul, Turquia LUSA/CEM TURKEL
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Zenica, Bósnia-Herzegovina Reuters/DADO RUVIC
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Praça de São Pedro, Vaticano Reuters/TONY GENTILE
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Budapeste, Hungria LUSA/Bea Kallos
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Praça de São Pedro, Vaticano Reuters/TONY GENTILE
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Berlim, Alemanha Reuters/HANNIBAL HANSCHKE
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Praga, República Checa LUSA/MARTIN DIVISEK
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Praga, República Checa LUSA/MARTIN DIVISEK
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Werfenweng, Áustria LUSA/CHRISTIAN BRUNA
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Skopje, Macedónia LUSA/GEORGI LICOVSKI
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Pamplona, Espanha LUSA/JESUS DIGES
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Roma, Itália LUSA/Massimo Percossi
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Roma, Itália LUSA/Massimo Percossi
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Roma, Itália LUSA/Massimo Percossi
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Corunha, Espanha LUSA/CABALAR

Mais de 40 pessoas morreram nas últimas horas devido à vaga de frio que tem assolado a Europa. Estas mortes aconteceram em sete países e juntam-se às dezenas registadas durante o fim-de-semana. O número total de vítimas mortais já é superior a 80.

Grande parte da Europa está congelada devido a uma vaga de frio com origem numa massa polar da Escandinávia. Os termómetros têm batido nos 30 graus negativos em países como a Polónia, a Croácia, a Rússia – que já chegou aos -40º – ou a República Checa. Como foi noticiado esta segunda-feira, as baixas temperaturas que se fizeram sentir no fim-de-semana já tinham provocado a morte de dezenas de pessoas; o El País diz terem morrido 39 pessoas nesse período.

Os meteorologistas indicam que a massa de ar polar começou a perder força, pelo que agora se esperam condições climatéricas mais leves a partir de quarta-feira, mas ainda com muitos locais a manterem temperaturas abaixo dos zero graus.

São pelo menos dez os países mais afectados pelo frio e, ainda que em alguns as baixas temperaturas façam parte do ciclo meteorológico, há países como Itália ou Grécia que registam agora 10 a 15 graus a menos do que em invernos normais. “Estamos a tentar fazer com que as pessoas permaneçam no interior das suas casas sempre que possível, assegurando de que estarão bem preparados com produtos de emergência como água, alimentos e lanternas”, avisa em comunicado o Movimento Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho, citado pelo El País.

O decorrer da vida quotidiana foi quase suspenso em algumas cidades, onde aeroportos, escolas e estradas se encontram encerrados. A Roménia, a Bósnia-Herzegovina, a Hungria e a Turquia registam situações semelhantes com a interrupção dos transportes públicos em algumas cidades, as falhas de abastecimento de electricidade e inúmeras estradas cortadas. No Bósforo, estreito que marca o limite dos continentes asiático e europeu na Turquia, também foi interrompido o transporte marítimo depois de uma tempestade de neve.

O Movimento Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho mostra-se particularmente preocupado com os refugiados que se encontram desde “a Turquia ao Norte da Europa”, visto que são um grupo bastante “vulnerável”. A mesma entidade alerta ainda para os mais idosos e sem-abrigo que constituem grupos de maior risco. As equipas de emergência e voluntários estão no terreno para dar apoio e fornecer roupa, comida quente e mantas.

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