Governo fechou nova comissão executiva da Caixa

Ministério das Finanças já fechou, com Paulo Macedo, a nova equipa executiva para a Caixa. Ficam a faltar os não executivos. Frankfurt tem 11 dias para dar ok.

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jose sarmento matos

O Ministério das Finanças já fechou a nova equipa executiva da CGD, apurou o PÚBLICO. E enviou os nomes para o Mecanismo Único de Supervisão, que juntamente com o BCE fará a avaliação formal e oficial de cada um dos nomes propostos.

Com o envio a surgir a 19 de Dezembro, as entidades de supervisão da Caixa (que estão localzadas em Frankfurt há dois anos, desde o momento em que mudaram as regras para os maiores bancos europeus), restam agora 11 dias para que estas dêem ok a cada um dos nomes propostos. O prazo é curto, mas como avançou o PÚBLICO na última quinta-feira, o Governo antecipou o processo, pedindo avaliações informais para garantir que não havia problemas ou surpresas, como as que conduziram no Verão à rejeição de alguns dos nomes que chegaram a constar na lista de António Dominues - devido à não adaptação da lei portuguesa à acumulação de cargos não executivos por algumas das personalidades propostas.

Como o PÚBLICO avançou também, na lista disponibilizada pelo Executivo não constam ainda os nomes propostos para a equipa não executiva, fazendo com que a equipa nova da Caixa acabe por entrar em funções a dois tempos. Segundo os nomes que têm vindo a público, o ex-ministro da Saúde convidou Maria João Carioca (ainda presidente da Bolsa de Lisboa), José João Guilherme (com quem trabalhou no BCP e ex-administrador Novo Banco), Francisco Cary (ex-BESI, hoje administrador financeiro do Novo Banco), Nuno Martins (que já passou pela banca internacional e é adjunto do secretário de Estado das Finanças), fazendo subir um alto quadro da Caixa, José Brito). A liderança do Conselho de Administração (não executivo) caberá a Rui Vilar.

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