Maria de Lurdes Rodrigues e António Vitorino na Escola de Quadros do CDS

Nesta edição há dois temas que são “estreias” na iniciativa dos centristas: educação e cultura, neste caso “ligada à economia”, diz Diogo Feio.

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Maria de Lurdes Rodrigues é uma das convidadas da Escola de Quadros do CDS Daniel Rocha

Os jovens que participam na Escola de Quadros do CDS-PP e os da juventude centrista tiveram uma palavra a dizer sobre a escolha dos temas. Foram feitos inquéritos, em edições anteriores, nos quais os jovens manifestaram interesse, por exemplo, em debater política internacional, não só a nacional. Este ano, as eleições norte-americanas farão parte da discussão, bem como, entre outros temas, a educação e a cultura, ligada à vertente económica. Oradores? Há vários, e de diferentes forças políticas, tais como o ex-líder centrista Paulo Portas, o social-democrata Carlos Moedas e os socialistas António Vitorino e Maria de Lurdes Rodrigues.

O primeiro aspecto que o responsável pelo gabinete de estudos do CDS, Diogo Feio, destaca quando fala do evento – que decorre entre 1 e 4 de Setembro em Peniche – é o facto de ser a terceira edição: “Já tem um lugar próprio no calendário do partido”, diz, ressalvando que a rentrée será a 10 de Setembro, em Oliveira do Hospital.

Diogo Feio diz que se discutirão questões económicas, como o modelo de crescimento da economia portuguesa, mas não só. A educação terá lugar de destaque, é uma “estreia” na iniciativa e servirá também para debater um tema sobre o qual o partido pretende apresentar projectos no início da sessão legislativa. Neste caso, as convidadas são a ex-ministra socialista Maria de Lurdes Rodrigues e a deputada centrista Ana Rita Bessa.

A cultura também estará em debate, mas, sublinha Diogo Feio, “ligada à economia, não será uma discussão clássica sobre cultura”. O poeta e consultor cultural do Presidente da República, Pedro Mexia, e o director do Museu Nacional de Arte Antiga, António Filipe Pimentel, são os oradores deste debate, marcado para o segundo dia.

Da área da comunicação social, estarão presentes, por exemplo, António Costa e Pedro Pinto, refere Diogo Feio. O terceiro dia arranca, aliás, com um debate sobre “Economia e Modelo de Crescimento”, com o jornalista António Costa e o vice-presidente do CDS Adolfo Mesquita Nunes. Será moderado pela também vice-presidente centrista Cecília Meireles.

No primeiro dia, haverá um jantar-debate moderado pelo deputado do CDS Pedro Mota Soares sobre o futuro da Europa, com a participação do eurodeputado centrista Nuno Melo e do comissário europeu Carlos Moedas. Já o último jantar da iniciativa juntará Paulo Portas e António Vitorino, que falarão sobre os "Desafios de Portugal no presente contexto internacional". A presidente do partido, Assunção Cristas, fará o encerramento, naquela que será a primeira intervenção depois de férias.

No primeiro dia, será ainda apresentado aos 130 jovens um conjunto de ideias. Em grupos, escolherão uma e, depois, um porta-voz que, no último dia, a apresentará em cinco minutos. Um júri fará uma análise dos pontos negativos e positivos das apresentações. “Não é uma competição”, frisa Diogo Feio, explicando que serve para treinarem a retórica e “a capacidade de raciocinarem sobre um tema político”. Do programa, faz ainda parte um jantar-debate sobre o exemplo da selecção de futebol que venceu o campeonato europeu, no qual se pretende falar sobre “comunicação e motivação.

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