Pugilista marroquino detido por suspeita de assédio sexual na aldeia olímpica

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Hassan Saada pode ter comprometido irremediavelmente a sua participação nos Jogos Olímpicos YURI CORTEZ/AFP

O pugilista marroquino Hassan Saada foi preso na manhã desta sexta-feira na aldeia olímpica, instalada na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, depois de alegadamente ter assediado sexualmente duas empregadas. Segundo a edição online do jornal O Globo, esta primeira ordem de prisão tem uma duração de 15 dias, o que pode inviabilizar a participação do atleta nos Jogos Olímpicos.

O caso foi denunciado pelo jornalista Tiago Rogero, no blogue do colunista Ancelmo Gois, alojado no portal da Globo. De acordo com a polícia, Saada terá atacado as duas empregadas na manhã de terça-feira. Primeiro pediu para fotografar uma delas e perguntou-lhe se tinha algum perfil nas redes sociais. Depois, terá encostado esta mulher a uma parede para tentar beijá-la. Hassan Saada, de 22 anos, terá ainda apertado o peito a uma segunda empregada pedindo-lhe que o masturbasse a troco de dinheiro.

No mesmo dia, as duas empregadas apresentaram queixa e Saada foi detido.

Em Dezembro do ano passado, Hassan Saada, que alinha na categoria de pesos pesados (mais de 81 kg), ganhou uma medalha de ouro numa prova apelidada de “campeonato do mundo dos países petrolíferos” que decorreu na Rússia. Antes disso, no mesmo ano, ganhou uma medalha de bronze nos Campeonatos de África, em Casablanca.

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