Pelo menos 70 pessoas morreram este domingo em ataques reivindicados pelo grupo Estado Islâmico (EI) que ocorreram perto de um mercado num bairro de maioria xiita de Bagdad, segundo reportaram à AFP responsáveis do serviços médicos e de segurança iraquianos.

Os ataques em Sadr City, os mais mortíferos na capital desde o início do ano, também fizeram mais de 100 feridos. Segundo as mesmas fontes, pelo menos um dos ataques foi levado a cabo por um bombista suicida que segia ao volante de um motociclo.

No Iraque, os atentados suicidas são uma prática quase exclusiva dos muçulmanos sunitas extremistas, nomeadamente os membros do EI. Os muçulmanos xiitas, que formam a maioria da população iraquiana,  são considerados hereges pelos jihadistas do EI.

Na quinta-feira, nove pessoas morreram num duplo atentado suicida em Bagdad que também foi reivindicado pelo EI.

Os ataques deste tipo são frequentes em Bagdad, embora os níveis de violência terrorista na capital tenham baixado consideravelmente desde que o EI passou a controlar vastas zonas do território iraquiano, concentrando os seus combatentes nessas zonas.