Coligação fala em “grande vitória” e em “derrota” do PS

Vice-presidente do CDS recorda a expressão “poucochinho” usada por Costa contra Seguro

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Fotos Miguel Manso
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Momentos depois dos gritos eufóricos de vitória na sede da coligação Portugal à Frente, após a divulgação das projecções das televisões, o vice-presidente do PSD Marco António Costa assinalou a “grande vitória” apontada por “todas” as previsões. Nuno Melo, vice-presidente do CDS, disse que as projecções dizem que António Costa “não perdeu por poucochinho”, usando uma expressão do próprio líder do PS ao comentar o resultado nas europeias conseguido pelo seu antecessor, António José Seguro.

“Tratou-se de uma grande mobilização cívica, clareza total e absoluta da situação política portuguesa e para que Portugal tenha todas as condições para um governo estável”, afirmou.

O coordenador da comissão permanente do PSD quis deixar claro que a vitória apontada pelas sondagens – que ainda não se sabe se pode chegar à maioria absoluta – permite que seja a coligação a ser chamada para formar governo. “Confirmando-se esta vitória e chamados a governar nesta circunstâncias como é natural, a coligação mais uma vez se compromete que o faz para todos”, afirmou, perante uma plateia em festa.

Gritou-se repetidamente “vitória”, logo após a divulgação das projecções, e são muitos os apoiantes que se felicitam na sede da noite eleitoral da coligação, que decorre num hotel de Lisboa.

Da parte do CDS, o vice-presidente que tem o pelouro das relações institucionais lembrou que a coligação PaF “progrediu muito, muito mesmo desde as eleições europeias, mais de 10%”. E fez a leitura sobre os resultados dos socialistas nestas legislativas. “Significa que o PS pode ter ficado igual ou inferior às europeias. Significa que António Costa teve uma derrota, o que significa também que não perdeu por poucochinho”, apontou. Um recado directo para o secretário-geral do PS. 

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