Ministro garante que atraso na vacina da tuberculose não traz “prejuízo”

Problemas em laboratório na Dinamarca comprometem fornecimento até Junho. Vacina costuma ser dada às crianças logo à nascença.

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Autoridades disponibilizaram vacinas gratuitas para maiores de 65 Adelaide Carneiro/ Público

O ministro da Saúde garantiu nesta terça-feira que os problemas no fornecimento da vacina contra a tuberculose, conhecida como BCG, não representam um problema de “saúde pública” e “as crianças podem ser vacinadas posteriormente sem prejuízo”. Paulo Macedo confirmou também que os entraves que se fazem sentir há alguns meses só deverão ser ultrapassados em Junho.

As declarações do ministro da Saúde, feitas aos jornalistas à margem do Dia Mundial da Saúde, surgem depois de na segunda-feira a Direcção-Geral da Saúde (DGS) ter feito um novo comunicado no qual informava que o fornecimento da vacina contra a tuberculose deverá ficar regularizado em Junho.

A nota, assinada pelo director-geral da Saúde, surge depois de a 23 de Março Francisco George ter avançado que a situação deveria voltar ao normal ainda em Maio. Agora, é dada uma nova data e explica-se que as falhas no abastecimento se devem a “problemas de produção no único laboratório que fabrica esta vacina para a Europa – um laboratório público na Dinamarca”. A DGS ressalva que a vacina deve ser administrada numa dose única à nascença, mas reforça que o atraso não acarreta problemas.

“A empresa que distribui a vacina BCG em Portugal informou que prevê a regularização do fornecimento no início do mês de Junho. Decorrente desta situação, poderão ocorrer constrangimentos ao cumprimento do esquema vacinal recomendado para a BCG”, adianta a DGS. E acrescenta que “as crianças que não forem vacinadas à nascença serão contactadas pelo respectivo centro de saúde quando houver novo fornecimento de BCG”.

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