Metafísica securitária

Chappie é questão de exibição de engenho, habilidade e pretensão a “metafísica” securitária.

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O sobrevalorizado Distrito 9, que revelou o sul-africano Neill Blomkamp, tinha uma particularidade interessante, aquela coexistência de um universo de ficção científica com a realidade de um cenário contemporâneo, a cidade de Joanesburgo.

Chappie

é muito mais uma questão de exibição de engenho, habilidade e pretensão a “metafísica” securitária – quer dizer, mais “comentário” da realidade do que propriamente “realidade”.

Se é uma revisitação curiosa do filme de robots  ou cyborgs – com o lendário Robocop de Paul Verhoeven à cabeça – também é um filme um bocado perdido na sua auto-complacência, fascinado, demasiado para lhe fazer bem, com a sua própria “esperteza”.

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