Godard a fazer Godard, ou a repetição do político no estético e vice-versa. Um belo filme?

Sim, mas um fi me que nadaacrescenta ao seu mundo, maisum exercício do que um corpohabitado. Os "travellings" (algunsfabulosos) já são só "travellings".A citação de "To Be orNot To Be", o da abelha morta,já se esgotou, até como citação.Sente-se o prazer de fi mar, masfi mar o quê? Para quê? Faz sentido?Faz, mas compare-se com"O Desprezo" ou "Vivre Sa Vie",ou mesmo "JLG por JLG", e teremosa dimensão do vazio nãopreenchido. Para exercício visualpreferimos de longe "Histoire(s)du Cinéma", bem mais rico deimplicações. Como crónica deum impasse, preferimos "NouvelleVague". Godard já não"comove" senão os godardianosmais "empedernidos".