A ideia não é nova (lembram-se de "Regresso ao Futuro"?), mas é sempre propícia a novas variações: se decidirmos meter o dedo no passado, este acaba por meter-se com o futuro. Explique-se melhor: em "Frequência" há um jovemn polícia (James Caviezel) que nunca se recompôs da morte do pai (Dennis Quaid) e descobre que, afinal, o pode recuperar (basta um estranho fenómeno celeste e um velho radio-amador), avisando-o antecipadamente e permitindo-lhe alterar o destino. Infelizmente, apesar da relativa curiosidade de "Frequência" - nomeadamente, a prometedora sequência inicial de salvamento - e da forma como resiste a ser "cartalogado" - passa-se de uma recriação de "Mar de Chamas" a um filme com um esoterismo "Twilight Zone" e a um "serial thriller" -, afunda-se numa cretinice que acusa o pior tom meloso em nome do "happy end". Se fosse uma comédia, até nem estaria mal (há algo de "Nutty Professor" naquela caracterização de Quaid).
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